segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

O mal da humanidade

Ao observar o ser humano, vejo um fator presente em várias atitudes negativas: o egoísmo.

O egoísmo faz com que dois motoristas parem seus carros no meio da rua para conversar e não se importem com os carros que estão atrás querendo trafegar.

O egoísmo provoca brigas no trânsito, batidas e acidentes com vítimas fatais.

O egoísmo motiva alguém a deixar seu cachorro sujar a calçada de uma casa.

O egoísmo é capaz de causar um câncer de pulmão em alguém que nunca colocou um cigarro na boca.

O egoísmo provoca roubos, assassinatos e suicídios. Em minha opinião, o suicida precisa de uma dose grande de egoísmo, talvez até maior do que a dor e o sofrimento que sente.

O egoísmo impulsiona o homem a desmatar florestas, e a não se preocupar em plantar uma árvore que seja para dar sombra e purificar o ar.

O egoísmo acaba com amizades e amores. Provoca traições.

O egoísmo mata uma vida que ainda está em formação.

O egoísmo faz com que você não se lembre de mim, mesmo quando mais preciso de um amigo.

O egoísmo faz com que as pessoas não se importem com as outras. Esqueçam de simples atitudes como: dar a vez numa fila, segurar uma porta para o outro passar, ceder o lugar no ônibus...

O egoísmo em um casal provoca desigualdade: um ama mais que o outro, um serve mais que o outro, um zela mais que o outro.

O egoísmo faz com que você sinta apenas o que importa a você e não perceba como pode machucar alguém com suas atitudes e palavras.

O egoísmo faz com que as pessoas só pensem em receber e não se importem com as necessidades dos outros.

Também tenho observado os efeitos da inveja e da vaidade. E vejo que também provocam atitudes nada nobres. Mas na minha eleição pessoal do mal da humanidade, o escolhido foi o egoísmo.


Autora: Renata Virgínia

26 e 27 de Dezembro de 2010