segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Exemplo de Amor


Hoje faz 9 anos que ele se foi... Ainda lembro como se fosse hoje daquele telefonema que recebemos, duas horas depois de nossa visita à UTI. Mas não quero falar daquele triste dia.

Tenho lembrado muito dele ultimamente. E cheguei a uma definição para ele: Exemplo de Amor! Mesmo com seu jeitão típico de sertanejo, era muito amoroso.

Meu avô, Benedito Vicente de Andrade ou somente BVA (apelido carinhoso pelo qual era chamado) foi um homem simples, mas ao mesmo tempo empreendedor; sem muito conhecimento, mas sábio; sério, mas ao mesmo tempo brincalhão. Só entende seu jeito quem o conheceu. Trabalhador, Generoso, Acolhedor, Teimoso... Difícil até enumerar todas as suas características.

Apenas nesse ano percebi a quem puxei no meu amor por gato. Meu avô tinha um gato que sentava em seu colo e fazia “cafuné” em seu peito. Um dia esse gato comeu um pássaro que tínhamos comprado (eu e meus irmãos). Quando estávamos procurando por ele e ameaçando matá-lo, meu avô ficou desesperado. Não fizemos nada com o gato! E hoje entendo seu sentimento. Sei o quanto Nina é importante pra mim.

Lembro com saudade das férias em Cajazeiras, das festas em família, das vezes que ele vinha para João Pessoa e ficava hospedado na minha antiga casa, de todo o tempo que pude conviver com meu avô.

Existe uma famosa pergunta: “quando chegar ao céu, quem você gostaria de encontrar?”. Já pensei em várias pessoas da Bíblia, principalmente José. Mas ontem percebi que minha resposta agora é: vovô Benedito.

Saudade...

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Patinho Feio ou Cisne?


Você conhece a história do Patinho Feio, né? Vamos relembrar... Ela conta que uma pata chocou seus ovos e ao ver o último ovo se abrir exclamou: “Que pato tão grande e tão feio!”. E todos que o viam diziam a mesma coisa: “Que patinho feio!”. Diferente dos outros e sempre rejeitado, o patinho se sentia muito feio.

Depois de se perder do bando e ser acolhido por uma senhora por algum tempo, ele já havia crescido um bocado. Certo dia, passava por um lago e viu belos cisnes passeando. Achando que os cisnes iam expulsá-lo de lá, se surpreendeu com a atitude receptiva deles e ainda mais quando viu seu reflexo na água e descobriu que também era um belo cisne como os que estavam ao seu redor.

Em seu primeiro voo com a nova família, ao passar pela sua antiga granja todos exclamaram: “Que cisnes tão lindos!”.

Muitas vezes nós (especialmente as mulheres) nos sentimos um Patinho Feio. Mas precisamos passar a enxergar o Cisne que existe em nós e cuidar da nossa auto-estima, independente do que possam falar.

Sei como é bom para nossa auto-estima quando recebemos um elogio e como faz falta quando não o recebemos. Mas recebendo ou não elogios, temos que olhar para nós com menos exigência e procurar enxergar nossos pontos positivos e qualidades, que na maioria das vezes vêm de dentro e se refletem no espelho ou nos olhos de quem nos vê.

Você tem se sentido como um patinho feio ou um belo cisne? Pense nisso e faça bons voos em sua jornada!

Autora: Renata Virgínia (26/10/11)


Achei um texto aqui nos meus arquivos e resolvi compartilhar com vocês:

Quando você se olha no espelho

Quando você se olha no espelho
você não pode ver você.

Você tem que ver o mundo.
Todo ele.
Esse mesmo que nós conhecemos.
E um outro melhor, que você imaginar.
E mais uns três ou quatro diferentes,
que você mesmo cria aí na sua cabeça.

Quando você se olha no espelho
você não pode ver você
porque você é mais do que você:

Você é um mundo de possibilidades.

E se você olhar para o espelho e só ver
rosto, boca, nariz, olhos, barba, rugas, peito ou peitos
(sei lá se você é homem ou mulher,
que idade tem, qual o tamanho do seu espelho),
você vai ver muito pouco.

Não que você seja pouco.
É justamente o contrário:
Você é muito mais.
Por isso,
tem que enxergar mais.
tem que se enxergar mais.

Quando você se olha no espelho
tem que ver além do seu corpo,
tem que ver a sua alma.

Mas só isso ainda não basta.

Da próxima vez que você se olhar no espelho,
que não seja só para se arrumar,
espremer espinhas, pentear o cabelo.

Da próxima vez que você se olhar no espelho,
que seja com os olhos atentos e o coração puro,
cheio de orgulho e esperança.
Que assim seja e que então você veja:
Asas.
Palmas.
Festa.
Fé.
Música.
Milagre.
Mágica.

Que você veja:
Tudo o que você puder,
Tudo o que você quiser.

(Raul Otuzi)

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Mudanças


Sempre soube que todo mundo muda. Sempre achei que mudei. Mas tenho visto que existem mudanças diferentes: mudar muito em pouco tempo ou pouco em muito tempo. É possível mudar em poucos meses mais do que se mudou em vários anos.

Infelizmente, há quem mude pra pior. Às vezes falo aqui de coisas que me deixam indignada. Tem muita gente egoísta, que não se importa com os outros... Com o tempo só pensa em competição, dinheiro...

Mas tenho visto como é bom mudar muito em pouco tempo! Desprender-se das mágoas do passado, passar a não se preocupar tanto com pequenos detalhes e não esperar muito dos outros.

Já diz minha mãe: “cada um dá o que tem”.

E isso tem me feito viver de outra forma. Isso tem evitado novas mágoas... Quem me conhece bem sabe o quanto me importo com os outros. Continuo me importando. Mas não espero mais a mesma atitude.

Tenho um Deus e pessoas que se importam (realmente) comigo e querem me ver feliz!

Por isso, o que interessa é viver! E escrever uma nova história! Cada vez melhor!


sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Tentando voltar

Passei tanto tempo sem escrever para esse blog, que sinto vontade de compensar o atraso.

Às vezes acho que estou sem postar por falta de ideias, mas agora me dei conta de que é justamente o contrário: tenho deixado de escrever por ter ideias demais e não saber como separá-las e ordená-las em escritos.

Tem um mundo dentro de mim e, mesmo que pareça inacreditável, muitas vezes me faltam palavras. Acho que por isso tem hora que nem eu sei explicar o que estou sentindo. É uma mistura de pensamentos e sentimentos que fica difícil definir.

E como em muitos momentos é mais sábio calar, silencio... Embora haja um grande barulho dentro de mim.

Nessa tentativa de voltar, atualizar o blog com mais frequência, estou ainda sem saber se terei sempre o que falar, se saberei expressar o que vem de dentro ou opinar sobre o que vejo do mundo.

Mas mesmo com essa incerteza, seguirei aqui... Da mesma forma que a vida segue. Com momentos de silêncio e momentos de longas conversas.