Renata Virgínia
segunda-feira, 7 de abril de 2014
Gentileza
segunda-feira, 22 de abril de 2013
Gatos e Crianças
Tava pensando hoje... por que amo gatos tanto assim?
E por que me sinto ligada às crianças de uma forma inexplicável?
Acho que a resposta é a mesma.
Não é simples, mas tento chegar a uma explicação.
Muitas pessoas têm preconceito contra gatos. Dizem que são egoístas, traiçoeiros...
Já tive o prazer de criar alguns gatos. E hoje tenho Nina. Posso dizer sobre eles e muito mais sobre ela.
Não vejo egoísmo, não vejo traição.
São apenas criaturas que Deus coloca nas nossas vidas para nos dar mais amor. Ensinar-nos sobre cuidado e dependência. E sobre respeito.
Nina é uma gata extremamente dócil, companheira, carente e dependente. Além de ser uma felina caçadora. E muito brincalhona.
É impossível conhecê-la e achar que gatos são realmente esses animais egoístas e traiçoeiros que insistem em falar por aí.
E sobre crianças... elas são sinceras e puras.
Algumas infelizmente vão crescendo mimadas e birrentas (não suporto, meu lado educadora fala mais alto).
Mas a maioria nos mostra como é bonito ser criança. E que ainda há uma esperança para a humanidade.
Quando olhamos para elas em um supermercado ou em um ônibus, elas olham de volta com aquela beleza e sinceridade.
Já ganhei inúmeros sorrisos de crianças mesmo sem conhecê-las. Em resposta ao meu sorriso ou simplesmente porque as vi. E isso me faz mais feliz. E isso me dá esperança.
Amo... e me encanto... e me deixo cativar...
Simplesmente porque ambos sabem amar!
sexta-feira, 8 de março de 2013
domingo, 3 de fevereiro de 2013
Fazer o bem
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
Como pombinhos
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
Mulher, comida ou objeto?
De repente surge uma febre mundial: a música “Ai, se eu te pego”, de Michel Teló. Há discussões por todo lado, especialmente depois da capa da revista Época.
Segundo a revista Forbes, a música “já foi assistida 94 milhões de vezes no Youtube e já teve a letra da música traduzida para inglês, polonês, grego e hebraico”. A Forbes também nos informa que “está entre as mais tocadas nas rádios de todo o mundo e se tornou o hit mais baixado pelo iTunes em países como Portugal, Itália, Espanha, Alemanha, Polônia, Argentina, Chile, Colômbia e Peru. Ironicamente, no Brasil a canção está em segundo lugar no número de dowloads, depois de ‘Someone Like You’, da Adele”.
Essa música chama uma mulher de “Delícia, delícia”. Isso me lembra muitas outras músicas que chamavam as mulheres de popozudas, cachorras e tantos outros adjetivos. Existe muita mulher que é chamada de Gostosa ou Delícia e se sente o máximo. Sério???
Afinal, elas são mulheres ou comidas? Isso me faz lembrar as famosas mulheres frutas... Famosas por que mesmo? Ahhh, porque têm um corpão cheio de plástica, silicone e muitas vezes mais bunda do que neurônios (sei que isso é cientificamente impossível, mas elas ferem a lógica da ciência).
Espero que você, leitora, saiba se valorizar. Não falo só sobre ser chamada por esses adjetivos. Mas principalmente, por não deixar qualquer um “te pegar”. Mulher de verdade não passa de mão em mão... Não coloca em prática um famoso refrão que diz “Já beijei um já beijei dois já beijei três. Hoje eu já beijei e vou beijar mais uma vez.” Ou uma versão em forró que diz “Já beijei um, já beijei dois, já beijei três, já beijei quatro, beijei cinco, beijei seis e no sétimo eu me apaixonei, mas quero dez, ainda tá faltando três.”
Muita mulher fala em se dar valor como se fosse sinônimo de “ser difícil”, “fazer joguinho”. Mas vai muito além... Se dar valor é se amar o suficiente para não se permitir ser desrespeitada com “elogio” deselegante ou ficando por aí com os carinhas que tentam te agarrar em alguma festa. Se liga, garota! Não se torne como um copo descartável, que depois de ser usado, é jogado fora!
Renata Virgínia
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Exemplo de Amor
Hoje faz 9 anos que ele se foi... Ainda lembro como se fosse hoje daquele telefonema que recebemos, duas horas depois de nossa visita à UTI. Mas não quero falar daquele triste dia.
Tenho lembrado muito dele ultimamente. E cheguei a uma definição para ele: Exemplo de Amor! Mesmo com seu jeitão típico de sertanejo, era muito amoroso.
Meu avô, Benedito Vicente de Andrade ou somente BVA (apelido carinhoso pelo qual era chamado) foi um homem simples, mas ao mesmo tempo empreendedor; sem muito conhecimento, mas sábio; sério, mas ao mesmo tempo brincalhão. Só entende seu jeito quem o conheceu. Trabalhador, Generoso, Acolhedor, Teimoso... Difícil até enumerar todas as suas características.
Apenas nesse ano percebi a quem puxei no meu amor por gato. Meu avô tinha um gato que sentava em seu colo e fazia “cafuné” em seu peito. Um dia esse gato comeu um pássaro que tínhamos comprado (eu e meus irmãos). Quando estávamos procurando por ele e ameaçando matá-lo, meu avô ficou desesperado. Não fizemos nada com o gato! E hoje entendo seu sentimento. Sei o quanto Nina é importante pra mim.
Lembro com saudade das férias em Cajazeiras, das festas em família, das vezes que ele vinha para João Pessoa e ficava hospedado na minha antiga casa, de todo o tempo que pude conviver com meu avô.
Existe uma famosa pergunta: “quando chegar ao céu, quem você gostaria de encontrar?”. Já pensei em várias pessoas da Bíblia, principalmente José. Mas ontem percebi que minha resposta agora é: vovô Benedito.